Aluguel sobe 3 vezes mais que a inflação em 2023
Table of Contents
O ano de 2023 foi marcante no mercado imobiliário, especialmente no segmento de aluguel residencial. Um aumento significativo nos preços dos aluguéis chamou a atenção, com um crescimento médio de 16,16% nos novos contratos, conforme revelam dados de fontes confiáveis do setor imobiliário.
Este incremento ultrapassou em muito a inflação do período, que ficou em 4,62%, segundo o IPCA. Neste artigo, a Mobg traz um olhar aprofundado sobre este fenômeno e suas implicações.
Variações Regionais Significativas
Os dados apontam para um crescimento desigual nos preços de aluguel entre as cidades, refletindo a diversidade do mercado imobiliário nacional. As maiores altas foram observadas em:
- Goiânia: 37,28%
- Florianópolis: 27,68%
- Fortaleza: 21,95%
- Curitiba: 20,70%
Conforme reportado pela ISTOÉ Dinheiro, este aumento nos aluguéis é superior ao registrado em 2022 e representa a maior alta em 11 anos. Em dezembro de 2023, observou-se uma aceleração no preço dos aluguéis, com um aumento médio de 1%, comparado a outubro e novembro, onde as altas foram de 0,70% e 0,85%, respectivamente.
Impacto nos Custos de Aluguel
O preço médio do aluguel por metro quadrado, considerando um levantamento em 25 cidades, ficou em torno de R$ 42,53. Isso significa que, para um apartamento padrão de 50 metros quadrados, o custo mensal seria, em média, R$ 2.126,50.
Este valor representa um aumento notável em relação ao ano anterior. As cidades de Barueri e São Paulo são exemplos de mercados com aluguéis mais elevados.
Fatores Influenciadores da Alta nos Preços
A ascensão nos preços dos aluguéis pode ser atribuída a múltiplos fatores. A recuperação econômica após a pandemia teve um papel crucial, influenciando positivamente a renda e a capacidade de pagamento dos inquilinos. Além disso, ajustes nos índices de reajuste dos aluguéis também tiveram impacto significativo.
Expectativas para o Futuro do Mercado
Especialistas do mercado imobiliário, incluindo a equipe da Mobg, projetam uma possível estabilização dessas tendências de alta para 2024. Acompanhando as mudanças do mercado de perto, a Mobg se posiciona como uma referência adaptável e atualizada, pronta para oferecer as melhores soluções em locação residencial.
Preço médio do aluguel por m² em cada cidade
Abaixo está a lista completa das cidades monitoradas e seus respectivos preços por metro quadrado (m²).
- Barueri (SP): R$ 59,06
- São Paulo (SP): R$ 51,62
- Florianópolis (SC): R$ 49,81
- Recife (PE): R$ 47,78
- Santos (SP): R$ 45,50
- Rio de Janeiro (RJ): R$ 45,10
- Brasília (DF): R$ 40,57
- São José (SC): R$ 37,88
- São José dos Campos (SP): R$ 37,85
- Belo Horizonte (MG): R$ 36,76
- Curitiba (PR): R$ 36,17
- Goiânia (GO): R$ 36,07
- Campinas (SP): R$ 34,87
- Praia Grande (SP): R$ 34,82
- Santo André (SP): R$ 34,05
- Guarulhos (SP): R$ 33,52
- Salvador (BA): R$ 33,10
- Porto Alegre (RS): R$ 31,67
- São Bernardo do Campo (SP): R$ 29,76
- Joinville (SC): R$ 28,39
- Fortaleza (CE): R$ 28,36
- Niterói (RJ): R$ 26,81
- Ribeirão Preto (SP): R$ 23,82
- São José do Rio Preto (SP): R$ 21,83
- Pelotas (RS): R$ 17,59
Especialista do DataZAP comenta
Segundo a economista Larissa Gonçalves do DataZAP, o forte aumento dos preços vem ocorrendo desde 2022.
A inflação, por exemplo, segue controlada. O mercado de trabalho, que se recuperava após período pandêmico, não deve apresentar o mesmo nível de retomada e deve seguir uma tendência de estabilidade. Enfim, o mercado de locação provavelmente deve apresentar taxas positivas de crescimento, porém isso não significa uma redução dos preços, e sim taxas menores.
Blog da Mobg Newsletter
Join the newsletter to receive the latest updates in your inbox.