Preço do aluguel subiu 3 vezes a inflação, ficando em 16,16% no acumulado do ano de 2023.

Aluguel sobe 3 vezes mais que a inflação em 2023

Gustavo Bugnotto
Gustavo Bugnotto

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O ano de 2023 foi marcante no mercado imobiliário, especialmente no segmento de aluguel residencial. Um aumento significativo nos preços dos aluguéis chamou a atenção, com um crescimento médio de 16,16% nos novos contratos, conforme revelam dados de fontes confiáveis do setor imobiliário.

Este incremento ultrapassou em muito a inflação do período, que ficou em 4,62%, segundo o IPCA. Neste artigo, a Mobg traz um olhar aprofundado sobre este fenômeno e suas implicações.

Variações Regionais Significativas

Os dados apontam para um crescimento desigual nos preços de aluguel entre as cidades, refletindo a diversidade do mercado imobiliário nacional. As maiores altas foram observadas em:

  1. Goiânia: 37,28%
  2. Florianópolis: 27,68%
  3. Fortaleza: 21,95%
  4. Curitiba: 20,70%

Conforme reportado pela ISTOÉ Dinheiro, este aumento nos aluguéis é superior ao registrado em 2022 e representa a maior alta em 11 anos. Em dezembro de 2023, observou-se uma aceleração no preço dos aluguéis, com um aumento médio de 1%, comparado a outubro e novembro, onde as altas foram de 0,70% e 0,85%, respectivamente.

Impacto nos Custos de Aluguel

O preço médio do aluguel por metro quadrado, considerando um levantamento em 25 cidades, ficou em torno de R$ 42,53. Isso significa que, para um apartamento padrão de 50 metros quadrados, o custo mensal seria, em média, R$ 2.126,50.

Este valor representa um aumento notável em relação ao ano anterior. As cidades de Barueri e São Paulo são exemplos de mercados com aluguéis mais elevados.

Fatores Influenciadores da Alta nos Preços

A ascensão nos preços dos aluguéis pode ser atribuída a múltiplos fatores. A recuperação econômica após a pandemia teve um papel crucial, influenciando positivamente a renda e a capacidade de pagamento dos inquilinos. Além disso, ajustes nos índices de reajuste dos aluguéis também tiveram impacto significativo.

Expectativas para o Futuro do Mercado

Especialistas do mercado imobiliário, incluindo a equipe da Mobg, projetam uma possível estabilização dessas tendências de alta para 2024. Acompanhando as mudanças do mercado de perto, a Mobg se posiciona como uma referência adaptável e atualizada, pronta para oferecer as melhores soluções em locação residencial.

Preço médio do aluguel por m² em cada cidade

Abaixo está a lista completa das cidades monitoradas e seus respectivos preços por metro quadrado (m²).

  1. Barueri (SP): R$ 59,06
  2. São Paulo (SP): R$ 51,62
  3. Florianópolis (SC): R$ 49,81
  4. Recife (PE): R$ 47,78
  5. Santos (SP): R$ 45,50
  6. Rio de Janeiro (RJ): R$ 45,10
  7. Brasília (DF): R$ 40,57
  8. São José (SC): R$ 37,88
  9. São José dos Campos (SP): R$ 37,85
  10. Belo Horizonte (MG): R$ 36,76
  11. Curitiba (PR): R$ 36,17
  12. Goiânia (GO): R$ 36,07
  13. Campinas (SP): R$ 34,87
  14. Praia Grande (SP): R$ 34,82
  15. Santo André (SP): R$ 34,05
  16. Guarulhos (SP): R$ 33,52
  17. Salvador (BA): R$ 33,10
  18. Porto Alegre (RS): R$ 31,67
  19. São Bernardo do Campo (SP): R$ 29,76
  20. Joinville (SC): R$ 28,39
  21. Fortaleza (CE): R$ 28,36
  22. Niterói (RJ): R$ 26,81
  23. Ribeirão Preto (SP): R$ 23,82
  24. São José do Rio Preto (SP): R$ 21,83
  25. Pelotas (RS): R$ 17,59

Especialista do DataZAP comenta

Segundo a economista Larissa Gonçalves do DataZAP, o forte aumento dos preços vem ocorrendo desde 2022.

A inflação, por exemplo, segue controlada. O mercado de trabalho, que se recuperava após período pandêmico, não deve apresentar o mesmo nível de retomada e deve seguir uma tendência de estabilidade. Enfim, o mercado de locação provavelmente deve apresentar taxas positivas de crescimento, porém isso não significa uma redução dos preços, e sim taxas menores.
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Gustavo Bugnotto

Founder & CEO na Mobg. Apaixonado por detalhes e produtos. CRECI-SC 47651-F