Quanto subiu o aluguel em 2023?
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Em 2023, o mercado imobiliário brasileiro enfrentou um cenário de elevação nos preços dos aluguéis. Este artigo explora o quanto os aluguéis subiram no Brasil em 2023, com um olhar atento sobre as variações entre as principais cidades.
O aumento geral do aluguel
O ano de 2023 registrou um aumento significativo no valor dos aluguéis residenciais. De acordo com uma análise baseada nos dados coletados pelo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), o custo dos aluguéis no Brasil teve uma alta de 7,46% em comparação ao ano anterior. Este aumento é notável, especialmente quando consideramos que, em alguns meses, como dezembro, houve uma leve diminuição nos valores.
A alta é ainda mais expressiva quando comparamos com a inflação oficial medida pelo IPCA, que foi de aproximadamente 3% no período de janeiro a julho, indicando que o reajuste do aluguel foi de 10,7%.
Variação do Aluguel e Índices Econômicos:
Os índices econômicos, como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), são fundamentais para entender a variação do aluguel.
Em 2023, o IPCA, que é a inflação oficial do Brasil, registrou aproximadamente 3% no período de janeiro a julho, enquanto o reajuste médio do aluguel foi de 10,7%. O IGP-M, frequentemente utilizado como referência para reajuste de contratos de aluguel, também apresentou variações significativas, refletindo as mudanças no custo de vida e no mercado imobiliário.
Comparativo entre cidades
Algumas cidades brasileiras apresentaram variações significativas nos preços de aluguel. Goiânia, por exemplo, sofreu um aumento de 37% no aluguel médio entre julho de 2022 e julho de 2023.
Outras cidades, como Florianópolis e São Paulo, também registraram altas consideráveis. O Índice FipeZAP apontou que as cidades com os aluguéis mais caros do Brasil são Barueri (SP), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC), com o preço do metro quadrado variando entre R$ 49,92 e R$ 56,47.
Fatores influenciadores
Vários fatores contribuíram para este aumento nos aluguéis. A demanda aquecida, impulsionada pelo reaquecimento da economia e pela diminuição nas taxas de desemprego, é um deles. Além disso, muitos proprietários buscaram reajustar contratos após um longo período de valores defasados. Outro fator relevante é a alta da taxa Selic, que desencorajou a compra de imóveis e incentivou o aluguel.
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